CORPOCIDADE 6. Inscrições prorrogadas até o dia 10 de setembro de 2018.

CORPOCIDADE 6. Atualização crítica, 10 anos depois

O CORPOCIDADE realiza-se bienalmente, desde 2008, por iniciativa dos grupos de pesquisa Laboratório Urbano (PPGAU UFBA) e laboratório Coadaptativo LabZat (PPGDAN UFBA), como um encontro acadêmico em defesa da democratização do espaço público. Suas edições precedentes consolidaram um espaço de interlocução qualificada entre pesquisadores, artistas, estudantes e outros atores urbanos cujas práticas contribuem para a resistência ao avanço da atrofia da dimensão pública na vida cotidiana, na vida acadêmica, nas artes e na política.

Nesta 6ª edição, comemorando 10 anos de atividade em torno do desafio acadêmico de pensar corpo e cidade como instâncias coimplicadas no processo de constituição do espaço público e instauração da esfera pública, e tendo experimentado nas edições anteriores diferentes formatos e dinâmicas de trabalho que enfatizaram preocupações relativas às questões urbanas, sociais, políticas e culturais pungentes em cada momento de sua realização, consideramos oportuno e necessário nos dedicar à análise desse percurso e, especialmente, das perspectivas futuras dessa proposta-aposta que denominamos CORPOCIDADE.

Para isso, entendemos que o tema comemorativo do CORPOCIDADE, em 2018, deveria ser a atualização crítica de seus 10 anos de atuação como Plataforma de Ações (debates, intercâmbios, atividades, publicações) e que este legado se impunha como propulsão de continuidade propositiva de novas experiências de tessitura da esfera pública, convocando ao trabalho conjunto os diferentes grupos de atuação cotidiana em defesa do espaço público, interessados em elaborar e desenvolver um programa integrado de atividades, ao longo do ano de 2019.

Tendo em vista os muitos deslocamentos dos protagonismos sociais, ocorridos na última década, nem sempre nítidos e ainda pouco considerados embora seus evidentes impactos na tessitura da vida pública, o CORPOCIDADE 6 enfatiza a dimensão coletiva e processual nos seus formatos de participação e busca incorporar ao campo acadêmico experiências de outros grupos de atuação urbana e de lutas por direitos, visibilidade e participação na constituição do espaço público.

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