Planejamento Estratégico

Até este quadriênio o PPG-AU nunca havia realizado um Planejamento Estratégico orientado em bases sólidas e de longo prazo. As ações de Autoavaliação e Planejamento Futuro de curto prazo sempre existiram, mas, infelizmente, não obtiveram grande êxito para a última avaliação da CAPES (2013-2016), fato explicitado na involução da avaliação do Programa, que é um dos pioneiros da Área de Arquitetura, Urbanismo e Design, e de tradicional e reconhecida excelência.

Na avaliação trienal de 2004-2006 o programa atingiu o auge em termos de avaliação, alcançando a nota 6 – a primeira vez que programas da área chegaram a esse conceito (juntamente com o Programa da USP e com o PROURB da UFRJ).

Contudo, nas avaliações posteriores o programa caiu e manteve a nota 5; na última avaliação quadrienal, 2013-2016, teve mais uma queda – agora para a nota 4.

Esse fato nos levou a empreender um grande esforço de reordenação e reestruturação. Consideramos cuidadosamente as deficiências apontadas na ficha de avaliação de 2013-2016, e usando-as como ponto de referência, trabalhamos intensamente as melhorias do programa, que deu um salto de qualidade imenso nesse quadriênio – como é possível constatar nesse relatório.

De 2017 a 2020, o PPG-AU assumiu uma política que incentiva abertamente a ampliação das suas frentes de atuação: crescimento do corpo docente; crescimento do corpo discente; Dinter com a Universidade Federal de Goiás (iniciado em 2019); abertura de novos campos de pesquisa e produção científica; novos convênios internacionais, com destaque para países latino-americanos e africanos; vinculação cada vez maior da extensão no âmbito do programa, com especial atenção a trabalhos de assistência técnica e de preservação do patrimônio.

Com os resultados positivos obtidos nos últimos quatro anos, é importante aprimorar a capacidade de planejamento de modo a conferir sustentação a esse processo e ao enfrentamento de novos desafios a curto, médio e longo prazos.

 

CONSONÂNCIA COM PE DA INSTITUIÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), para os anos entre 2018 e 2022, inicia a estrutura do seu Planejamento Estratégico com a definição da seguinte Missão:

“Produzir e disseminar ciência, tecnologia, arte e cultura, base para a formação sólida de profissionais, docentes e pesquisadores que atuem dentro de elevados padrões de desempenho técnico e ético e sejam cidadãos comprometidos com a democracia e a promoção da justiça social.” (PDI UFBA, 2017, p. 65)

A seguir, indica a Visão que orienta esse planejamento:

“Ser uma Universidade cuja excelência da formação seja socialmente reconhecida e cujo modelo de governança e gestão assegure condições para o contínuo desenvolvimento científico, tecnológico, artístico e cultural, conciliando uma crescente inserção internacional e forte engajamento no atendimento de demandas sociais, locais e regionais.” (PDI UFBA, 2017, p. 65)

E, por fim, os Valores institucionais que o estruturam:

  • Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Busca da excelência nas suas atividades fins.
  • Respeito à diversidade e combate a todas as formas de intolerância e discriminação.
  • Abertura e rigor intelectual, criatividade e busca de inovações.
  • Valorização das pessoas, diálogo, transparência e estímulo à cooperação.
  • Respeito à história e tradição e abertura para a contemporaneidade.
  • Rigor ético em suas decisões e ações.
  • Busca da equidade no acesso e permanência na Universidade.
  • Pluralismo de ideias, promoção de valores democráticos e de cidadania.
  • Compromisso com a transformação social.
  • Caráter público, gratuito e autônomo da Universidade.
  • Sustentabilidade e responsabilidade ambiental. (PDI UFBA, 2017, p. 65)

A partir da Missão, da Visão e dos Valores identificados, foram estabelecidos dois eixos principais que organizam o Planejamento da Universidade como um todo: Missão e Recursos.

Com relação ao primeiro, ressalta-se a coexistência equilibrada e integrada das dimensões de ensino, pesquisa e extensão que são a base da Universidade, com a ampliação de oportunidades e com a qualificação da formação, da produção científica, das experiências extensionistas, da formação profissional, do intercâmbio, da visibilidade e da transparência de informações, atividades, ações e serviços. O eixo dos Recursos visa à transparência, eficiência e ética das ações de gestão da UFBA mediante o aprimoramento de processos e instrumentos de governança, adoção de boas práticas de gestão, inclusive a efetiva gestão estratégica de pessoas, o fomento da convivência universitária e a consolidação, aperfeiçoamento e qualificação da infraestrutura física, tecnológica e de serviços.

A articulação institucional — com a realização de reuniões sistemáticas entre a Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (SUPAD) e os Programas de Pós-Graduação —, evidenciou as especificidades de cada área do conhecimento e seus cenários em consonância com o PDI UFBA, o que culminou no documento “Planejamento Estratégico dos Programas de Pós-Graduação – Guia para Elaboração 2020”, elaborado pela SUPAD.

O referido Guia sugere a estruturação do Planejamento Estratégico de cada programa em 8 fases:

Fase 1: Composição da Comissão Organizadora;

Fase 2: Definição da Missão, Visão e Valores;

Fase 3 e 4: Diagnóstico e Análise do Contexto a partir da Matriz SWOT;

Fase 5: Definição de Diretrizes Estratégicas;

Fase 6: Construção de Mapa Estratégico;

Fase 7: Elaboração de Plano de Ação;

Fase 8: Elaboração de Relatório para Registro do Processo de Planejamento.

Ao considerar o PDI UFBA como uma orientação inicial das diretrizes acadêmicas e de gestão e, consequentemente, aderir à proposta de planejamento nele contida com vistas a gerar a coerência e a integração institucional desejadas, o PPG-AU assumiu as premissas de compromisso com a inclusão e o impacto social de suas atividades de pesquisa, ensino e extensão. Ressalta-se que, visando facilitar o acompanhamento de suas ações, o programa optou por manter o período de 4 anos para seu Planejamento Estratégico e Autoavaliação (2021-2024), em concordância com o estabelecido pela CAPES.

Iniciando com a Fase 1, a comissão de planejamento estratégico e autoavaliação foi composta observando a representatividade de suas Áreas de Concentração e de seus públicos (docentes, discentes e técnico-administrativos), bem como a experiência de docentes que já coordenaram programas de pós-graduação.

Em seguida, já na Fase 2, o processo de Planejamento Estratégico teve início com a discussão e definição da sua Missão, Visão e Valores, para depois diagnosticar e contextualizar (Fases 3 e 4) as ações e resultados do programa e então definir objetivos geral e específicos, metas e indicadores para o acompanhamento do desempenho do programa. Alguns desses elementos são apresentados a seguir.

 

FASE 1: COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA;

A comissão, presidida pela Administradora de Empresas do PPG-AU (servidora da UFBA), Leilane Alves de Argolo Santos, conta também com a Discente Luar Vieira, e com os Professores Permanentes Marcio Cotrim (ex-coordenador do PPG-AU UFPB), Marcia Sant’Anna (ex-coordenadora do PPG-AU UFBA), Rodrigo Baeta (ex-coordenador do PPG-AU UFBA) e Nivaldo Andrade (atual coordenador do PPG-AU UIFBA).

 

FASE 2: MISSÃO, VISÃO E VALORES

Considerando sua Missão de formar e aperfeiçoar docentes, pesquisadores e profissionais através das Áreas de Concentração em “Conservação e Restauro” e “Urbanismo” – a partir do desenvolvimento da reflexão crítica, teórica e metodológica, da realização de estudos avançados, do fomento à pesquisa científica e da produção de conhecimento de alto nível nessas áreas de atuação –, o PPGAU se apoia em uma Visão que almeja ampliar o reconhecimento de sua excelência, no plano nacional e internacional.

A Missão e a Visão – em consonância com o PDI UFBA e tendo em alta conta as premissas de inclusão e impacto social do programa nos âmbitos nacional e regional – alicerçam Valores, como:

  • Rigor crítico, teórico e metodológico na produção de conhecimento e na sua divulgação.
  • Intercâmbio e cooperação no ensino, na pesquisa e na extensão.
  • Articulação do conhecimento produzido às demandas e questões permanentemente colocadas pela sociedade.
  • Atuação profissional qualificada e eticamente responsável; valorização da diversidade cultural e social.

 

FASES 3 E 4: DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DO CONTEXTO

No que diz respeito ao diagnóstico e análise do contexto, avaliou-se – sempre em consonância com o Planejamento Estratégico da UFBA:

  1. A conformação entre si das Áreas de Concentração, Linhas de Pesquisa com os seus respectivos Grupos de Pesquisa, grade curricular, disciplinas e suas ementas, com vistas à continuidade da oferta da melhor formação nos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos, o que foi somado a uma política de integralização de créditos revisada e atualizada e à diversidade das atividades de formação.
  1. A infraestrutura existente, que foi considerada adequada à produção e formação discente e à formação e atuação do corpo docente, assim como compatível com as Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa do programa, e pertinente à inserção robusta que o PPG-AU vem tendo nos âmbitos local, regional, nacional e internacional
  1. A necessidade de incorporação nos Editais de Seleção para seus cursos, em concordância com as diretrizes institucionais, de cotas para negros, pardos, quilombolas, pessoas com deficiência e pessoas trans, além de vagas específicas para estrangeiros – o que foi implantado (e está em pleno exercício, com grande sucesso e adesão) desde o ano de 2017, ampliando a inclusão e os impactos sociais do programa.

Esse diagnóstico se dá em um contexto no qual a política de gestão e incentivo da administração central da UFBA, a construção dos parâmetros de avaliação entre a IES e a CAPES, o PROQUAD UFBA (Programa de Qualificação Docente), bem como a última avaliação da CAPES foram identificadas como bases para a construção das ações do programa. A partir das análises suscitadas no diagnóstico, a melhoria contínua se destaca na necessidade de ampliação e no aprimoramento das atividades em curso, bem como no esforço de mitigação do contexto econômico e político desfavorável ao fomento das universidades públicas.

Soma-se a esse cenário, a necessidade de distanciamento social, de adaptação das formas de trabalho e de interação em consequência da crise gerada pela pandemia da COVID-19 a partir de 2020. Este conjunto de fatores tornou também o processo de Planejamento Estratégico e de Autoavaliação menos participativo nas suas fases propositivas, o que se pretende corrigir nas ações futuras para o quadriênio.

 

FASE 5: DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

O objetivo geral do PPGAU UFBA é levar a cabo sua missão por meio das ações de formação acadêmica, produção intelectual e impactos transversais, previstas no Planejamento Estratégico 2021-2024, com a utilização sistemática da sua Autoavaliação como subsídio para monitoramento e ajustes de rota, quando necessário. Dessa norma geral se balizaram objetivos específicos, metas da atuação e indicadores de desempenho do PPG-AU UFBA para o quadriênio 2021-2024.

 

FORMAÇÃO ACADÊMICA

A dimensão “Formação Acadêmica” tem por objetivo específico, o aumento e o aprimoramento das pesquisas científicas e das reflexões críticas, teóricas e metodológicas nos campos pertinentes e transversais à “Conservação e Restauro” e ao “Urbanismo”, com atenção permanente aos desafios colocados ao ensino, à pesquisa, à extensão, à interlocução com a sociedade, à divulgação do conhecimento produzido e às dinâmicas e demandas sociais, resultando na formação acadêmica de excelência – e tudo que contribui para estes objetivos.

 

PRODUÇÃO INTELECTUAL

A dimensãoProdução Intelectual” tem por objetivo específico fortalecer e ampliar as produções intelectuais de docentes, discentes e egressos, inclusive em coautoria, a partir do engajamento nas Linhas e Grupos de Pesquisa – com especial atenção à Internacionalização.

 

IMPACTOS TRANSVERSAIS

A dimensãoImpactos Transversais” tem por objetivo específico, ampliar e consolidar os intercâmbios nacionais e internacionais com responsabilidades compartilhadas e, ao mesmo tempo, promover o intercâmbio e a cooperação no ensino, na pesquisa e na extensão, com atenção às demandas e questões permanentemente colocadas pela sociedade nas áreas de atuação do programa.

 

FASE 6:

O Mapa Estratégico (Fase 6) tem caráter optativo e será feito posteriormente.

 

FASES 7 E 8:

O Plano de Ação (Fase 7) tem a finalidade de adaptar as metas definidas na Fase 5 em ações para o alcance dos indicadores de desempenho do programa. A sua elaboração utilizou a ferramenta adaptada 5W1H, onde é possível prever, para cada meta estabelecida:

  • What (o que será feito / objeto da ação).
  • Why (por que será feito / a justificativa da ação).
  • Where (onde será feito / local de execução da ação).
  • When (quando / tempo de início e fim da ação).
  • Who (por quem será feito / o(s) responsável(eis) pela ação).
  • How (como será feito / o detalhamento da execução de cada ação).

 

PLANEJAMENTO, ADEQUAÇÃO E MELHORIA DA INFRAESTRUTURA

No diagnóstico da sua infraestrutura o PPG-AU/UFBA demonstra organização para atender as necessidades do ensino, da pesquisa e da extensão, para promover a visibilidade dessas atividades e para induzir e propiciar o compartilhamento de experiências. Todos os espaços físicos que abrigam atividades do programa encontram-se devidamente equipados para desempenhar suas atividades (ver item 1.1.2. Adequação da Infraestrutura).

A melhoria necessária identificada corresponde à reunião física dos setores do programa em uma única edificação.

Assim, a ação prioritária prevista no Planejamento Estratégico para manter a adequação da infraestrutura do programa à sua natureza e melhorar sua rede de sustentação está relacionada à transferência do PPG-AU para uma nova sede – com mais de 750 metros quadrados, em um andar e meio do novo anexo da Faculdade de Arquitetura da UFBA, que teve sua obra retomada em agosto de 2020, com previsão de conclusão em junho de 2021.

Este traslado (que acontecerá ainda no ano de 2021, ou quando voltarem as atividades presenciais pós-pandemia) visa a instalação de salas de aula; espaço de convívio para alunos, egressos e docentes; novos gabinetes para a maioria dos Grupos de Pesquisa do programa; acolhimento de alguns dos Laboratórios e Núcleos do PPG-AU (outros ficarão em suas sedes atuais pois ocupam grandes espaços); gabinetes para professores visitantes; espaços para desenvolvimento de projetos eventuais; salas para a Coordenação, para o Colegiado e para a Secretaria; arquivos; banheiros; copa.

Esse espaço integrado irá favorecer a ampliação das atividades de ensino, pesquisa, extensão e de interlocução com a sociedade, bem como a interação entre docentes, discentes, pesquisadores, visitantes e técnicos-administrativos.

A distribuição espacial das instâncias e membros do programa nas novas instalações foi pautada junto ao colegiado – e com anuência da congregação da FAUFBA – de maneira a refletir o cenário atual e o Planejamento Futuro, mas também a dinâmica e a natureza das disciplinas, pesquisas e trabalhos de extensão realizados, bem como dos ciclos de cada grupo.

 

COERÊNCIA E EFETIVIDADE ENTRE ATIVIDADES DE FORMAÇÃO PREVISTAS NO PE

O corpo docente do PPG-AU possui vasta experiência em ensino refletida na robusta oferta de disciplinas que abarcam todas as Linhas de Pesquisa do programa, bem como no caráter inovador que muitas carregam – com procedimentos pedagógicos modernos e/ou conteúdos emergentes.

O quadro de professores também apresenta plena maturidade no que se refere ao âmbito da pesquisa e da extensão. Todos os professores do quadro docente permanente coordenaram projetos de pesquisa e/ou extensão no quadriênio – a maioria com apoio financeiro.

Corroborando este fato, entre 2017 e 2020 o número de projetos cresceu substancialmente – tanto em quantidade como em qualidade. Na verdade, pode-se detectar: incremento de projetos patrocinados por agências de fomento e instâncias governamentais; adesão a mais redes de pesquisa e projetos de cooperação nacionais e internacionais; intercâmbios com outras universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior; desenvolvimento de projetos de extensão com alto grau de inserção social; pioneirismo e avanço em trabalhos de assistência técnica para comunidades carentes; apoios a instâncias governamentais, com a consultoria para processos de tombamentos do patrimônio edificado e urbano ou a conservação e restauração de obras de arquitetura e conjuntos; crescimento das produções intelectuais e científicas qualificadas, somando conhecimentos às áreas das humanidades, ciências sociais e das chamadas ciências exatas.

Ainda no que se refere ao âmbito da pesquisa, é preciso dizer que o programa se destacou por ter 13 professores permanentes listados, no quadriênio, como Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq – quase metade do quadro de docentes permanentes, composto por 30 professores.

Todos os professores permanentes ministram disciplinas, orientam teses e/ou dissertações e possuem produção científica vasta. Todos apoiam administrativamente a coordenação – como membros do colegiado ou em comissões, participando de processos seletivos, montando editais, etc. Além disso, 15 professores do programa coordenam Grupos de Pesquisa certificados pelo CNPQ,

Para além disso, considerando os pontos negativos apontados na última avaliação quadrienal, o programa empreendeu um grande esforço para controlar, distribuir e redistribuir as orientações por docente – buscando uma média de variação razoável de orientandos por professor – mesmo com a renovação de 11 professores no quadro docente do programa. Para isso, o colegiado restringiu o número de orientados por orientador, conseguindo, nos anos de 2018 a 2020, um equilíbrio muito satisfatório na distribuição: para este quadriênio todos os professores tiveram pelo menos dois orientandos, e poucos ultrapassaram a meta de sete orientandos por docente, por ano – a não ser em 2017, quando o quadro ainda refletia a situação do último quadriênio.

Logo, são poucos os pontos de melhoria identificados no diagnóstico em relação à coerência e à efetividade entre as atividades de formação – já bastante satisfatória e pertinente.

Certamente o mais emergencial é o acompanhamento das Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa em relação às novas demandas trazidas pela experiência acadêmica dos professores que ingressaram no programa entre 2017 e 2020 (11 novos docentes). Estes professores trouxeram conteúdos de investigação inéditos ao PPG-AU que enriqueceram imensamente o programa, causando grande agitação.

Possibilidades abertas e já efetivadas para novas disciplinas; para temas de pesquisas e atividades extensionistas; para redes de cooperação, além de intercâmbios nacionais e internacionais; para novos conteúdos que já estão sendo enfrentados em teses e dissertações; para produções intelectuais e trabalhos técnicos – despertaram o programa para a necessidade de um debate sobre uma possível ampliação das temáticas acolhidas nas Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa, ou até mesmo uma possível revisão dessa estrutura para o quadriênio 2021-2024.

 

INSERÇÃO DAS DIRETRIZES DE ATUAÇÃO LOCAL, REGIONAL, NACIONAL OU INTERNACIONAL NO PE DA IES

Através do Plano de Desenvolvimento Institucional a UFBA pretende atingir o crescimento da sua inserção internacional, além de incrementar o seu já forte engajamento no atendimento a demandas sociais, sejam elas locais, regionais ou nacionais, conforme expresso na sua Visão.

Para isso, o aprimoramento da pesquisa e da extensão apoia-se na sensibilidade para perceber as demandas do contexto local, regional, nacional e internacional, o que requer uma atenção aos impactos sociais do conhecimento gerado e disseminado para a sociedade. Nesse sentido, alguns objetivos estratégicos são traçados em prol da inserção da universidade nestes quatro âmbitos:

  • Fortalecimento das atividades de pesquisa e extensão para ampliar e qualificar a produção científica e os investimentos em produção tecnológica inovadora, de modo que a produção de conhecimento seja um eixo central da formação de estudantes e instrumento de transformação e inclusão social. Deste modo, alcançar a potencialização da produção de conhecimento científico que atenda a elevado padrão de qualidade nacional e internacional, assegurando o necessário suporte aos Grupos de Pesquisa para o desenvolvimento das suas atividades.
  • Elevar o grau de internacionalização das relações institucionais e acadêmicas da Universidade, mediante a ampliação das oportunidades de formação profissional e de intercâmbio, inclusive na produção de conhecimentos e produtos tecnológicos inovadores. Para isso: estímulo ao intercâmbio com centros de pesquisa mais consolidados, cuidando para buscar um equilíbrio nas relações Sul-Norte e Sul-Sul e ênfase nas relações com os países lusófonos e da América Latina; confecção e o aumento do número de sites e materiais de divulgação da UFBA em línguas estrangeiras; intensificação da divulgação da UFBA junto às embaixadas estrangeiras sediadas no Brasil; a divulgação da UFBA junto a outras IES nacionais e estrangeiras; o estabelecimento de convênios e acordos de cooperação com outras IES; reforço e a requalificação do papel do CEAO – Centro de Estudos Afro-Orientais; ampliação das relações com os países de língua portuguesa da África e Oriente; consolidação do seu programa de professores visitantes voltados ao fortalecimento da pós-graduação; apoio à continuidade da revisão e tradução de trabalhos para língua estrangeira, bem como ao desenvolvimento da proficiência em língua estrangeira.
  • Promover a visibilidade e a transparência de informações, atividades, ações e serviços da Universidade, mantendo sua imagem e significado social como Instituição pública, gratuita, inclusiva e de excelência e ampliando as relações institucionais que potencializem seu desempenho e o impacto social das suas ações.

Em absoluta consonância com o previsto no Planejamento Estratégico da UFBA, inúmeras ações do PPG-AU fundam-se nestes objetivos que afetam as diretrizes de atuação local, regional, nacional e internacional da IES. Mesmo considerando um aumento significativo destas iniciativas nos últimos anos, o programa coloca o aprimoramento e a ampliação desses objetivos estratégicos como algumas das metas mais importantes para o próximo quadriênio.

As ações praticadas no atual quadriênio de avaliação, bem como as metas de incremento da quantidade e qualidade dessas atividades para 2021-2024 – desde já previstas no Planejamento Estratégico do PPG-AU –, podem ser resumidas da seguinte forma, em acordo com as suas diferentes escalas:

 

LOCAL:

Para além de já ter formado, desde a sua fundação, 419 mestres e 152 doutores (59 egressos de mestrado e 37 de doutorado no quadriênio), o PPG-AU teve, entre 2017 e 2020, uma atuação de grande impacto local (para a cidade de Salvador e sua região metropolitana): ações de ensino, pesquisa, extensão; de inserção social; de atuação técnica; de envolvimento institucional com a esfera metropolitana, especialmente no que tange às áreas de urbanismo, planejamento urbano e preservação do patrimônio cultural (no contexto de suas duas Áreas de Concentração).

Resumidamente, destacam-se diversas iniciativas de assistência técnica e tecnologia social que Grupos de Pesquisa têm se empenhado em desenvolver através de Projetos de Pesquisa e/ou Extensão que afetam Salvador e entorno, iniciativas de grande cooperação, sempre com a participação de estudantes, egressos e comunidades locais. A realização de atividades extensionistas de diversos tipos, bem como de seminários que envolvem a participação direta de representantes de associações da sociedade civil, tem fomentado, historicamente, a integração do PPG-AU UFBA em ações de grande interesse social – alcançando, inclusive, uma inovadora atenção às relações étnico-raciais no âmbito da arquitetura e do urbanismo.

Assim, poderíamos afirmar que mais de 20 grandes projetos de inserção social foram praticados na UFBA no quadriênio, muitos dos quais se estendem para 2021-2024 e abrem outras frentes para os próximos anos – em acordo com a meta de potencializar ainda mais estas iniciativas, em total acordo com o PE da UFBA. Projetos de forte impacto social, comumente vinculados à Área de Concentração em “Urbanismo”, poderiam ser citados, tais como: Protagonismo popular e ancestral na produção da cidade de Salvador: os artífices da Ladeira da Conceição da Praia; Plano de Bairro para a Zeis de Saramandaia; Ação do Grupo Lugar Comum no Bairro 2 de Julho; Ação Curricular em Comunidade e em Sociedade (ACCS) denominada perícia popular no Centro Histórico de Salvador; Regeneração de vazios construídos em áreas urbanas centrais: uma tecnologia social aplicada ao caso de Salvador, Bahia; Ocupação Guerreira Maria Felipa: subsídios para assessoria técnica em torno do direito à moradia e à cidade; Mutirão para melhoria da Trilha-Escada-Parque.

Também em total congruência com o declarado no PE da UFBA, ações do PPG-AU UFBA no quadriênio, referentes à preservação do patrimônio edificado, urbano e imaterial (atrelados à Área de Concentração em “Conservação e Restauro”) impactaram diretamente na esfera local – mas também possuíram um alcance nacional e internacional, em função do Centro Histórico de Salvador ser tombado nacionalmente, além de Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO. Poderíamos citar, como destaque, o Projeto, patrocinado pelo IPHAN: Normas e critérios para intervenção para o Centro Histórico de Salvador. Outra ação técnica de imensa importância local, mas que, igualmente, alcança a dimensão internacional, é o Documento técnico de candidatura a Patrimônio da Humanidade dos Fortes Santo Antônio da Barra, Forte de São Marcelo, Forte de Monte Serrat, Forte de Santa Maria e Forte de São Diogo, integrantes do bem seriado “Fortificações do Brasil”.

Também, com grande impacto local e nacional, seria possível elencar inúmeras iniciativas de salvaguarda do patrimônio étnico-racial, no âmbito da arquitetura, do urbanismo e da paisagem de matriz afro-brasileira – com destaque para: Termo de Cooperação Técnica entre a UFBA e SEPROMI (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do estado da Bahia); Tombamento da Pedra de Xangô e criação da APA Municipal Assis Valente e o Parque em Rede Pedra de Xangô; Termo de Cooperação Técnica para Conservação dos Terreiros Tombados do IPHAN: Omo Ilê Agboulá, Alaketu, Ventura; Tombamento da Festa de Iemanjá pela Prefeitura de Salvador.

 

REGIONAL:

Sobre a atuação regional, podemos começar afirmando a importância do programa para o suprimento de quadros profissionais qualificados em outras cidades do interior da Bahia e na Região Nordeste, egressos que vão atuar prioritariamente na docência e/ou em instituições públicas de planejamento urbano, ou de proteção do patrimônio cultural. Logo, entre 102 egressos de doutorado registrados no PPG-AU para este quadriênio (de 2012 a 2020), 26 foram trabalhar em outros destinos do Nordeste – desses, 6 foram para outras cidades na Bahia, como Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna, três das maiores cidades do estado. No caso dos egressos de mestrado, entre 136 ex-alunos do programa de 2012 a 2020, 18 exercem atualmente seus ofícios em outros destinos no Nordeste – 6 em outras cidades na Bahia.

Esta análise quantitativa demonstra como o PPG-AU é um polo maduro de exportação de profissionais que vão exercer ofícios acadêmicos, científicos e técnicos em cidades do interior da Bahia e em outros Estados do Nordeste.

Para além disso, grandes Projetos de Pesquisa e/ou Extensão, com fortes impactos acadêmicos, técnicos e sociais – especialmente para o interior do Estado da Bahia – foram desenvolvidos no quadriênio (em consonância ao PDI da UFBA). Podemos citar com exemplos projetos, que geraram produtos técnicos de alto impacto regional: Canteiro Modelo de Conservação – ações de salvaguarda e conservação do Patrimônio Cultural de Igatu - BA; Documentação arquitetônica e reconstrução digital do Sítio Histórico do Convento de Santo Antônio do Paraguaçu – BA; Fotogrametria com ortorretificação de imagens aéreas e georreferenciamento das fortificações do Estado da Bahia; Inventário das antigas fortificações encontradas no Estado da Bahia; Infra-estrutura para a documentação do patrimônio arquitetônico do Estado da Bahia com tecnologias digitais; Inventário de arquitetura e urbanismo modernos na Bahia; Seminários URBA (Urbanismo na Bahia) 2017, 2018, 2019, 2020.

No âmbito étnico-racial, especialmente no que toca à preservação do patrimônio indígena e afro-brasileiro da região, é possível destacar os projetos: Arquitetura e Aldeamentos Indígenas no Estado da Bahia; Arquiteturas e configurações espaciais de comunidades indígenas e quilombolas no Brasil e na Bahia.

 

NACIONAL:

Sobre a atuação nacional do PPG-AU, podemos começar afirmando a importância do programa para o suprimento de quadros profissionais qualificados para outros estados do Brasil, fora do âmbito da Região Nordeste (já comentada). Assim, entre 102 egressos de doutorado (de 2012 a 2020, 15 atuam em outros estados fora da Região Nordeste. No caso dos egressos de mestrado, entre 136 ex-alunos do programa (2012-2021), 27 atuam fora da Região Nordeste (18 em outros estados do Brasil ou 9 no exterior).

Esta análise quantitativa demonstra como o PPG-AU é um polo maduro de exportação de profissionais com sólida formação técnica e crítica para além da Região Nordeste – atuando especialmente na docência e em instituições públicas.

Enquanto impactos nacionais, e em conformidade com a Planejamento Estratégico da UFBA, são inúmeros os intercâmbios, redes de pesquisa, acordos e termos de cooperação de alcance nacional a que docentes do programa (e seus respectivos Grupos de Pesquisa) estiveram envolvidos no quadriênio – sempre relacionados às Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa do programa. Foram registradas mais de 15 ocorrências – que serão tratadas no item 3.3 deste relatório.

Também é importante citar o quantitativo imenso de produções cientificas registradas no quadriênio, tendo com docentes, discentes, egressos e pós-doutorandos como autores – diversos em parceria entre professores, discentes e egressos. Na plataforma foram cadastradas 3570 produções intelectuais entre 2017 e 2020, com destaque para: 246 artigos em periódicos; 306 livros e capítulos; 562 trabalhos em anais; 1219 apresentações de trabalho; 137 organizações de eventos; 567 serviços técnicos. Grande parte desta produção, sempre de alcance nacional, e muitas vezes internacional, se reveste de alta qualidade científica, como é possível aferir em vários itens da proposta aqui apresentada. Como a produção cresceu substancialmente a cada ano, revela-se uma tendência de continuidade deste incremento quantitativo, mas também qualitativo – em acordo com as metas estabelecidas tanto no Planejamento Estratégico da IES como no do programa.

De fato, no que concerne à qualidade da formação do PPG-AU e de sua produção intelectual, o programa teve imenso reconhecimento nacional e internacional atestado pela grande quantidade de prêmios que docentes, discentes e egressos receberam: destaque para um Prêmio CAPES de Tese; dois Prêmios ANPUR de Tese; um Prêmio ANPARQ de Dissertação – para além de dois Prêmios ANPARQ de Melhor Livro Autoral, distribuídos para docentes do programa em 2018 e 2020; um Prêmio ANPUR de Melhor Livro Autoral para outro docente do PPG-AU (conquistado em 2021, mas referente a uma produção de 2020). Pelo menos outros 15 prêmios e honrarias – de alcance nacional e/ou internacional – foram conquistados por professores do programa, bem como outros 10 prêmios nacionais foram atribuídos a discentes e a egressos do PPG-AU.

Outra questão que desvela a grande projeção nacional e internacional do programa é o fato do PPG-AU ter acolhido os mais significativos eventos do calendário nacional no quadriênio – o que lhe atribui grande visibilidade, em acordo com o PDI da UFBA. Assim, no quadriênio o PPG-AU organizou:

  • 13° Seminário DOCOMOMO Brasil (2019) – encontro itinerante bianual criado pelo PPG-AU no ano de 1995.
  • VI Seminário Corpo Cidade (2018), comemorando os dez anos – todas as versões aconteceram em Salvador – outro evento originário do programa.
  • Seminários Urbanismo na Bahia: URBA17 (em 2017), URBA18 (em 2018), URBA19 (2019), URBA20 (2020) – outro evento importante do calendário, nascido no programa em 2011.
  • Seminário Salvador e suas Cores: 3ª, 4ª, 5ª e 6ª versões – seminário criado em 2015 no contexto do programa.
  • XVI Seminário de História da Cidade e do Urbanismo (previsto para 2020, mas que acontecerá em 2021 em função da pandemia da Covid 19) – evento itinerante e bianual criado pelo programa em 1990.

Para além destes eventos que nasceram no programa, o PPG-AU acolheu outros três dos mais importantes eventos da área no quadriênio:

  • Em 2019 apoiamos e organizamos o 3º Congresso Internacional de História da Construção Luso-Brasileira (3°CIHCLB).
  • Em 2018 organizamos o mais importante evento de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o V ENANPARQ.
  • Em 2017 abrigamos, pela terceira vez, o maior fórum de discussão sobre a salvaguarda, conservação e restauração do patrimônio arquitetônico – o V Arquimemória.

Finalmente, é preciso mencionar que em 2019 estabeleceu-se o Dinter entre o PPG-AU UFBA e a Universidade Federal de Goias (UFG) – em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Projeto e Cidade (PPG-PC UFG). O Dinter foi iniciado no dia 05 de agosto de 2019, financiado integralmente pela UFG. O objetivo da nucleação é a formação de professores integrantes do quadro efetivo da UFG, bem como de Professores de outras instituições públicas e privadas de ensino superior de Goiás, como o Instituto Federal de Goiás (IFG) e a Universidade Estadual de Goiás (UEG) – o que demonstra o esforço de nucleação e solidariedade do programa com uma universidade tradicional da Região Centro Oeste do Brasil, mas com formação recente de uma pós-graduação stricto sensu (ainda sem doutorado) na área de Arquitetura e Urbanismo.

 

INTERNACIONAL:

No item 3.3 deste relatório serão detalhadas as ações do programa de projeção internacional, que revelam tendências para o próximo quadriênio em pleno acordo com as metas estabelecidas pelo PDI da UFBA e pelo Planejamento Estratégico do programa. Mas podemos sintetizar algumas questões importantes – de cunho quantitativo e qualitativo.

A internacionalização do PPG-AU UFBA pode ser medida pelos mais de 25 programas e projetos de intercâmbio e cooperação, redes pesquisas de âmbito internacional, convênios e parcerias com conceituadas instituições de ensino estrangeiras, implantados e/ou realizados entre 2017 e 2020. Para além disso, podemos destacar: a participação de discentes e docentes nessas instituições por meio de estágios de doutorado-sanduíche, de pós-doutorado ou, ainda, como professores visitantes; o grande número de estudantes estrangeiros nos quadros do programa, bem como de discentes que se formaram (ou estão cursando o doutorado) em co-tuteta com universidades de fora do Brasil; os vários professores visitantes do exterior que o PPG-AU recebeu – geralmente através de seus Grupos de Pesquisa – para participar de missões diversas, ou incorporar através do Edital de Professor Visitante da UFBA (o caso de uma professora francesa).

Portanto, no quadriênio 10 professores do programa atuaram no exterior como professores visitantes e/ou pós-doutorandos – com bolsas de programas de intercâmbios com universidades estrangeiras, ou através do CAPES PRINT; 15 estudantes fizeram doutorado sanduíche no exterior, 12 com bolsa de estudos – e dois estão com a bolsa garantida pelo Programa CAPES PRINT, mas não foram ainda por conta da pandemia; o programa acolheu 7 estudantes de doutorado e 9 de mestrado estrangeiros; pelo menos 4 projetos de doutorado foram desenvolvidos, ou estão em curso, em có-tutela; para além disso, entre 2017 e 2019 o programa recebeu mais de 40 professores visitantes ou pesquisadores estrangeiros convidados oriundos de universidades e centros de pesquisa do exterior – tendência interrompida em 2020 por conta da pandemia do Corona Vírus.

No que se refere ao programa CAPES PRINT, o PPG-AU foi o programa que mais contribuiu com projetos dentro da Área Temática “Cidade, História, Cultura e Poder”, e o segundo entre os programas de pós-graduação da UFBA que participaram da elaboração da proposta geral do PRINT (desenvolvendo 13 Projetos de Pesquisa dentro da Área Temática). Na primeira chamada realizada para o ano de 2019, foi o programa da UFBA que mais inscreveu propostas de internacionalização, e até agora, entre as 28 propostas apresentadas e julgadas, foram aprovadas 26, entre Bolsas Sanduíche, Professores Visitantes do Programa no Exterior, Missões de Trabalho no Exterior, Professores Visitantes Estrangeiros no Brasil.

Dando continuidade à atuação internacional, a comunidade PPG-AU, considerando seus professores, estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorandos, bem como os seus egressos, apresentou uma vasta produção científica em âmbito internacional de 2017 a 2020. Pudemos computar 52 artigos publicados em periódicos internacionais; 60 produções de livros e capítulos editados no exterior; mais de 60 artigos publicados em Anais de Eventos; 140 apresentações de trabalhos em eventos internacionais.

O PPG-AU também organizou muitos eventos de âmbito internacional importantes, com destaque para:

  • Arquimemória 5 – Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado. Salvador, 2017.
  • IFHE RIO 2017 – International Seminar Hospital Environment for Patient and Worker Safety. Organizado pelo Grupo de Pesquisa GEA HOSP do PPG-AU UFBA, em parceria com a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar. Rio de janeiro, 2017.
  • III Encontro Diálogos Metropolitanos Lima-Bahia. Parceria entre o Grupo de Pesquisa História da Cidade e Urbanismo do PPG-AU UFBA e da Pontificia Universidad Catótlica del Perú. Promoção do Grupo de Pesquisa LAB 20 do PPG-AU UFBA. Lima, Peru, 2018.
  • 3ª edição do Congresso Internacional da História da Construção Luso-Brasileira (CIHCLB), organizado pelo Grupo de Pesquisa NTPR do PPG-AU UFBA, com apoio do DAU-UFES e do CEAU-UPorto e CIAUD-FA / ULisboa. Salvador, 2019.
  • 4° Seminário Internacional de Projeto Requalificação Urbana e Cultural da Cidade – “Ladeira da Misericórdia", em co-organização com a Università degli Studi di Roma, La Sapienza e com a participação de docentes e discentes (pós-graduação e graduação) da Università degli Studi "G. d'Annunzio" Chieti-Pescara e da Universidade Federal do Ceará. Salvador, 2019.
  • Africa-Brazil: Sharing Understanding on the Black Diaspora in the New World – Universidade do Estado de Lagos – Nigéria; LASUCAS – Centro de Estudos Afro-brasileiros da Universidade do Estado de Lagos. Promoção LASUCAS; Grupo de Pesquisa Etnicidades do PPG-AU UFBA. Lagos, Nigéria, 2020.

Estes dados quantitativos demonstram a robusta atuação Internacional do programa e a tendência em alta para o próximo quadriênio, de acordo com as metas do Planejamento Estratégico do PPG-AU e da UFBA.